segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Ter ou não ter mais gatos?

Três, um bom número pra mim.

Já falei então de quando você detecta que não deve ter um bichinho de estimação. O que faz você detectar que você deve ter um bichinho é quando você tem qualquer uma daquelas desculpas e um "mas" no final. Por exemplo: gato dá tanto trabalho, mas... Ou: gato envolve gastos, mas... Ou: seria uma tristeza ter que telar a casa toda, mas... Enfim, se isso tá acontecendo com você se prepare para receber um e comece a sua procura para que vocês se encontrem.

O "mas" se refere aos prós, né pessoal? Então vou deixar uma fotinho de incentivo para vocês. Porque é bom demais ter gatos:



O outro ponto é: quantos gatos? Essa pergunta é difícil de ser respondida. 

Quando peguei a Maia para ser companheira da Lili acabei afastando um pouco a Lili da gente. Ela ficou extremamente enciumada apesar de toda a cautela que eu tive. Além disso a Maia é bem mais brincalhona que a Lili*. Maia desde muito nova se divertia horrores de agarrar no pescoço da outra, ainda que isso lhe custasse umas bofetadas. Resumindo, a Lili ficou menos ansiosa de receber a gente, já não parecia prostrada ou dormindo e sem fazer nada nos dias que estávamos longe (o que me fazia pensar que ela precisava de uma companhia). Mas ela ficou mais retraída e, ainda que gostasse da Maia em segredo, por muitos meses ela lhe era bastante hostil. Senti meu tiro saindo pela culatra.

A Maia fez de tudo para conquistar nossa matriarca!

Por outro lado, quando peguei a Panka, embora a Maia tenha ficado uma semana em estado de choque escondida e rosnando embaixo da minha cabeceira, com o tempo elas se tornaram muito amigas, rolam de amores, correm, brincam muito. A Lili também não gostou da Panka de inicio, mas não ficou nesse estado de choque e só brigava se a outra viesse mexer com ela. E no final, a Lili ficou mais em paz, pois a Maia acabou passando a agarrar mais a Panka que ela. A Maia bem mais feliz porque tem uma amiguinha brincalhona como ela e, com o tempo, todas as três entenderam que têm lugar no nosso coração, são carinhosas, companheiras e não brigam.

Ninguém imagina o êxtase de quando tirei a foto abaixo:



Já ouvi umas máximas tipo: se tem fêmea é melhor pegar um macho e vice-versa. Mas acho que, ainda que possamos falar de probabilidade, a gente terá que arriscar pra ver. Eu de uma fêmea peguei outra e depois outra. Minha cunhada suou bem mais para adaptar sua fêmea a um machinho novo.

Se você já sabe que quer mais de um gato, pegue irmãos. É uma forma mais certa de adaptação e te dará lindas cenas de amor e bololô de gatos. Se você vai tentar não-irmãos como eu vale prestar atenção a alguns detalhes. Aí vão cinco dicas para adaptação de um novo gato:
1- Gatos são territoriais, quanto menor o seu espaço menos gatos pois maior a chance de briga;
2- Introduza o novo familiar aos poucos, demonstre aos antigos que você está ao lado deles. Não comece acariciando o novo para os antigos verem, ao contrário. Se puder, permita que se entrevejam por frestas de porta ou por vidro antes do contato direto. O seu lado? Junto aos donos da casa. Alimente-os antes, sempre. Faça-os entender que o novato não é uma ameaça com relação a você e o seu carinho.
3- Primeiro conquiste o que você já tem. Penso que fui precipitada em levar a Maia, apesar da boa intenção. Lili ainda estava nos conhecendo, ainda era acanhada, prejudicamos esse primeiro momento. Nada que não tenha se resolvido, mas poderia ter sido melhor. Embora a Lili esteja se adaptando até hoje. Já estamos juntas há mais de dois anos e ela já é muito dócil e amável e carinhosa demais, nem sei como, as vezes ainda aumenta.
4- Esse deveria ser o item 1. Traga animais saudáveis: testagem pra FIV e FELV é importante, mesmo assim, se o animal não vem de lugar fechado e cuidado, faça quarentena separando-o dos saudáveis. Leve ao veterinário para verificar doenças de pele, rinotraqueíte, e tantas outras doenças das quais seus animaizinhos bem cuidados não estão expostos. Quando levei a Maia não sabia o que estava fazendo. Ela era jovem demais, a testagem nessa idade é pouco precisa (pode contar com anticorpos da mãe), vinha da rua e fui avisada do risco porque quando a levei, poucas horas depois morreu um irmão dela. Fiz tudo para proteger a Lili de eventuais doenças, ainda mais sendo de raça é ainda mais desprotegida para muitas doenças, mas imaginem deixar um filhotinho semanas separado num quarto. Foi uma dor pra ela e outra pra gente. Não repetirei a dose e desejo que vocês saibam mais que eu e não tentem a sorte.
5- Tenha paciência para eles se estranharem no início, são gatos. Dificilmente o novo membro será recebido com amor. O mais comum são rosnadas, fugas e as vezes agressões. É claro que você não vai permitir que se machuquem, mas no tempo certo eles terão que entender quem manda. E eles vão verificar isso quer você queira ou não. Fique de olho se todos estão comendo e se usam a caixa de areia. Se for possível, num primeiro momento deixe as coisas do novato separadas. Quando sair de casa, deixe o novato fechado para evitar brigas com você fora**. Já ouvi que um bom segredo para adaptação de gatos é usar baunilha. Eu não posso dar meu testemunho pois não sabia à época, mas certamente hoje tentaria. A ideia é passar na mão e passar nos gatos, os antigos e o novo. Vai ficar todo mundo cheirando a pudim. Pelo que entendi, eles acabam entendendo que são do mesmo bando e isso facilita a interação desde sempre. 

Nos primeiros dias não sabia se seria possível algum dia a Maia e a Panka conviverem, ficava receosa. Hoje deu nisso:






* o que é legal para a gente pensar as questões de raça. Lili é uma mainecoon, raça sabidamente brincalhona e amável; Maia é srd e veio bem pequena, e é mais dada que Lili, para algumas coisas.
** apesar de eu dizer isso, falo mais para que você possa fazer alguma mediação da relação e que saiba o que se passa. Não tente separar briga de gato na mão, você pode se dar mal. Melhor jogar uma água ou algo que os separe sem se machucar e sem machucá-los.


Mia casa

Tenho uma casa que suamos muito pra ter. E como parece que já a tenho, o verbo suamos parece passado. Mas estamos tendo a casa e o suor se presentifica a cada mês e prestação. Apesar disso, é mais fresca no verão. Estamos na construção do espaço, fazendo-a nossa de valores, de flores, de cores. E iremos pintá-la. Ela resiste um pouco ou nós resistimos a ela.

Minha casa me tem. Meu lugar é seu endereço. Se oferece para mim com seus espaços delineados e cheios de possibilidades. Me protege, me afaga, me conta minhas histórias. Guarda meus pertences ainda que as vezes suma com alguns. E por mais que eu vá por aí, volto e abrindo sua porta, mesmo cansada ou desolada pelo mundo, me preencho de alegria de três vivas gatinhas que anseiam pelo meu retorno.

Três gatinhas têm minha casa. Passam tempo integral cuidando dela, ocupando seus espaços. Maia, Panka e Lee certamente conhecem cada canto melhor que eu. Em suas brincadeiras a percorrem inteira correndo loucamente, trazendo suavidade e beleza ao meu lar. Usufruem mesmo da bagunça, dormindo ou explorando as novidades. Fazem de sua casa seu semelhante, deixando pêlos por todos os lados. Uma casa que mais parece um grande gato. Mia, casa!

11/12/2015 ALFTB



Quando a escolha certa é não ter gatos

A essa altura vocês já estão pensando que somos os loucos dos gatos e que vamos fazer mais umas 20 páginas apresentando gatos. Risos! Não! Confesso que me apaixonei, não faz muito tempo, por um gatinho chamado Dudu. Evitei muito dar corda a essa minha paixão. Só o conheci por fotos, era preto de bigodes brancos. Uma coisinha! Mas quando fui conhecê-lo (eu disse CO-NHE-CÊ-LO!), ele já não estava mais com as meninas do projeto, havia fugido.

Queria dizer um pouco sobre ter ou não ter gatos e, depois, sobre ter ou não ter mais gatos.

A primeira etapa eu falei brevemente quando falei da Lili. No meu caso eu não queria ter gatos porque precisava telar a casa (eu amava a minha vista do 18° andar) e porque ganhamos uma escrivaninha marchetada antiga e em perfeito estado, não queríamos arranhões nela. Há outros motivos que entendo como apontando para uma posição de não ter gatos: não querer gastar nada com isso, não querer que eles subam na cozinha - morria de preocupação disso me acontecer -, nos móveis, nos estofados, medo de que estraguem as cortinas e façam um rombo no sofá, não tolerar tempo de adaptação (possíveis arranhões, animais mais retraídos, miados), não ter vontade de cuidar do gato... Dependendo da forma como você leva essas coisas a sério, você tem motivos para não adotar um gato. Já aviso que alguns são um pouco fantasiosos.

Quando a Lili veio pra nossa casa uma coisa era muito certa pra mim: eu não a devolveria. Essa coisa de adotar animais é séria e não deve ser feita de qualquer forma ou por impulso. Pense na sua disponibilidade afetiva para receber esse ser, tão diferente, e que vocês precisarão se conhecer. Eu pensava na pior hipótese possível: ela ser um monstro, agressiva comigo e que, mesmo com o tempo, eu tivesse que viver tomando cuidado dentro da minha casa. Já era adulta, pensava, mais difícil de educar. Apesar de tudo, confiamos e fomos.
Eis uma foto de quando ela chegou:


Lili chegou mansa, tranquila, um pouco acuada. Era medrosa, pouco afetiva, detestava que pegasse nela, colo então nem se fala.

Vencemos o obstáculo de “não ter um gato” fechando um pouco os olhos e apostando no melhor.

A primeira parte, telar, foi fácil, pois nos mudamos e perdemos a vista tão adorada. Apesar disso, tivemos que telar o novo apartamento. Moramos num 3º andar, é relativamente baixo como muitos costumam pensar. Gatos são espertos, sim é verdade. Mas se você não gostaria de perder seu gatinho pra janela – seja para a morte* seja para o acidente, a fuga, etc. não dê a ele chances de sair. Isso significa ter tela. Se você mora em casa saiba que gatos castrados também saem e não voltam. Entendamos também que para além do cuidado com nosso animal de estimação, temos que ter respeito aos vizinhos que podem não querer suas patinhas no muro, ou seu xixi matando as plantas, ou fezes, ou azar – sim, tem gente ignorante que acha que gato dá azar ou seja lá o que mais. Uma pena, mas há quem pense assim e a sua parte é ter o seu gatinho sem perturbar quem não o quer por perto. Por você, pelo seu vizinho e, principalmente, pelo seu gatinho, que pode ser maltratado, envenenado e mais uma série de atrocidades. Coloque telas. Não é tão caro, faz uma única vez e, se ainda for o caso, faça você mesma - fizemos!



Sobre a questão dos móveis arranhados descobrimos que nossas gatas escalam por conveniência: ou tem um trampolim, ou algo muito interessante. Pulos mirabolantes não foi o forte por aqui, então, a primeira coisa que fizemos foi tentar deixar a escrivaninha pouco interessante para elas. Não nego que há um ou outro arranhão novo e indesejado. Mas, de verdade, é muito pouco. Coloquei uns objetos em cima (que é claro que as vezes eram derrubados). Fui bem insistente em retirá-las de lá a cada vez que subiam. E assim, minha escrivaninha é bem raramente frequentada.

Nós sabíamos que teríamos um investimento financeiro e estávamos dispostos a isso. Comprar ração de boa qualidade é um investimento a longo prazo: agora parece caro, mas garante que o gasto não seja no veterinário e mais ainda: é o que faz a longevidade do seu gato. Marcas que tem raçãozinha colorida são ruins. Procure rações super premium. Achou caro? Compre pacotes de 7,5kg, ainda que tenha que dividir no cartão você vai ver que dura muito, acaba saindo mais barata uma ração muito boa. E pense comigo: você vai ter ração pra bem mais de um mês com um valor que você pagaria em uma ou duas idas em restaurante. 

Uma coisa dei sorte, nem sei como, minhas gatas não sobem na pia da cozinha, não sobem na bancada da cozinha, mal vão pra cozinha! Fogão? Nunca! A Lili subiu uma vez na pia, levou uma bronca. Muito tempo depois tentou de novo, levou outra bronca. Fim, nada de gatos na pia. Maia tentava entrar nos armários da cozinha. Fiz ela entender que não podia deixando cair um pouco de água nela, como se nem fosse eu. Entendeu que ali não é lugar de gata.

Sobre estofados, todas querem “afiar” a unha no sofá. Mas eu digo um não firme, pego no colo e coloco no arranhador. Elas costumam arranhar lá imediatamente. Ainda hoje todas 3 espreguiçam antes de subir no sofá, e com isso colocam a unha, mas o sofá já tem 2 anos que convive com gatas, tudo bem. Inteirinho e apresentável. OBS: Existem arranhadores para serem colocados até mesmo no sofá, pode ser uma boa. O arranhador precisa estar em local acessível, interessante.

Meu arranhador fica no corredor, mas nesse dia colocamos na sala, estou pensando em vendê-lo para ter um maior.




Eu também estava bem aberta a aguardar o tempo de adaptação. Disse isso porque já vi cada história de gente que pega gato e devolve... Dá muita pena. Falarei sobre adaptação do gato com gente e de gato com gato mais adiante. 

Uma coisa que você precisa saber: você tem alergia? Outra coisa que você precisa saber: o quanto você está disposto a ter pêlos nas roupas e pela casa? Se você está um pouco disposto sugiro fortemente que escolha gatos de pêlos curtos. Eu com duas mainecoons e uma srd peludinha me deparo com uma realidade que jamais imaginei. É tanto pêlo que escrevi um texto sobre isso. Vou postá-lo.

* leve isso a sério! Gato cai de janela até caçando bichinho...!

Uma g(r)ata surpresa: Vanilla

Duas gatas nos parecia um bom número. Já tínhamos a Maia e a Lili e nos bastava. Mas, imaginem como ficamos gratos por termos nossa primeira gata doada do gatil, mantivemos contato, trocávamos ideias, pedíamos informação, dávamos notícias de nossas alegrias e dificuldades com as gatas. Um dia, falando sobre ração e coisa e tal fomos visitá-lo. Ficamos apaixonados pelo gatil de novo e ele estava com um excesso de fêmeas - como nós ele vai se apaixonando e algumas ficam pra ele. Nesse dia ele nos ofereceu a Vanilla. Pouco mais de um ano, já havia tido uma ninhada. Uma gata branca com heterocromia. Heterocromia é quando os olhos são de duas cores diferentes. Ela tinha um olho verde e um azul. Foi amor à primeira vista, e insanidade também. Ter gato, gente, é ter responsabilidades. Se temos um é ração de boa qualidade pra um, veterinário, vacinas, remédios, brinquedos, escola... Ops! Escola não, então achamos que daria pra ter uma terceira gata. Esperamos ela ser castrada pois os gatos só saem castrados do gatil, e já cuidamos dela desde o pós cirurgico. E cada gata uma história. Estou escrevendo o blog de uma história. Apresento-lhes, Vanilla, em foto recente:


Vanilla era seu nome, mas ainda hoje não parece reconhecer nem esse nem o que adotamos para ela: a nossa Panka, uma pankurinha linda!

sábado, 23 de janeiro de 2016

Um ou dois gatos? Assim chegou a Maia

Anjoulie agraciava nossos dias. Apesar de bem acanhada e de brincadeiras às vezes hostis, ela a cada dia se aproximava mais de nós. No entanto, apesar de nosso trabalho nos possibilitar um contato bastante amplo com ela, quando passávamos muitas horas fora ela sempre nos esperava ao lado da porta de entrada e sempre parecia muito sonolenta. Também reparávamos que a caixa de areia e o pote de ração costumavam estar pouco ou nada mexidos.
Chegamos à conclusão de que na nossa ausência Lili* ficava muito prostrada. 
Passamos a olhar blogs sobre gatos e tentar ver se isso era normal. Alguns blogs se põe pergunta: quantos gatos devemos ter? E com isso descobrimos que é sempre bom para o gato que haja mais um gato para fazer companhia e brincar.
Posso dizer que em última instância eu concordo. Mas o assunto é mais comprido do que parece. Ter outro gato é passar por mais um monte de mudanças. Certamente falarei sobre isso mais adiante também.
Mas foi confiante que um novo gato seria importante para a nossa Lili que adotamos a Maia, uma gatinha srd (sem raça definida), anunciada com um mês e meio (hoje achamos que ela tinha aproximadamente um mês) que vimos foto em postagem no face de um grupo que doa gatos aqui no Rio. Ela se chamava Lia, tinha duas irmãs e um irmão, que morreu na mesma noite em que a pegamos. Já sabíamos que seu nome era Maia**.

Apresento a Maia, também em foto recente:



Não imaginávamos como seria incrível tê-la em nossa vida.






* Anjoulie já veio nomeada, optamos por não mudar por já ter 3 anos, mas a chamamos ou de Lee ou de Lili.
** Dica do dia: não escolha para seus gatos os nomes melhores de todos que lhe vierem a mente (risos!). Quando achar um bom o bastente se pergunte se daria tal nome a um filho. Conclusão: Maia é minha gata, é linda, maravilhosa, amada até demais, mas se eu tiver uma filha não colocarei Maia, o que eu adoraria fazer.

A origem do blog: Anjoulie, minha primeira gata

Fazia tempo que queríamos um gatinho, mas o amor aos móveis e à vista - sim, porque não concebemos amar um animal de estimação sem ofertá-lo a segurança necessária -não nos permitiam.
Passamos anos namorando gatos da vizinhança, acompanhando postagens, e nos apaixonando cada vez mais. Em especial, acabamos conhecendo uma raça de gato que nos encantava: mainecoon. Sim, existem raças de gato além de Persa e Siamês. Mainecoons são grandes por natureza, originários dos Maine têm pelagem longa e comportamento dócil e brincalhão. Não aceitávamos comprar animais e, como eu disse, nós não abríamos essa possibilidade!
Um dia nos mudamos, com isso perdemos a vista. Também um amigo de meu esposo postou fotos de um gato, que só ao olharmos vimos logo: um mainecoon. Uau! Ficamos admirando, elogiamos, dissemos que não compraríamos mas que achávamos um animalzinho doméstico incrível. Belo dia, recebemos a proposta: "fêmea, adulta, 3 anos, orelha operada, uma ex-matriz de reprodução. Não mais reproduzirá, procuram donos responsáveis para a cuidarem e amarem. Querem?". E foi assim que passamos por algumas horas de muita emoção e apreensão e ponderações e alegria. Aceitamos receber a Anjoulie. E aqui começa nossa saga. Eu a apresento em foto recente:




É ou não é uma maravilha?

Obs: você deve estar se perguntando: ok, eles já tinham perdido a vista, mas ainda tinha os móveis, né? Sim, parte do nosso entendimento passou por ignorar os móveis e tentar que desse certo. Certamente falarei mais sobre isso à frente.